Queda de avião da FAB: conheça a Base Aérea de Natal (RN)

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Queda de avião da FAB: conheça a Base Aérea de Natal (RN)

Um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu nesta terça-feira (22) em Parnamirim, na Grande Natal, no Rio Grande do Norte, próximo à Base Aérea de Natal (BANT). O local é usado para operações e treinamentos.

O avião, um caça F-5, caiu em uma área de mata próxima a condomínios residenciais da cidade de Parnamirim, após o piloto desviar a aeronave para uma região desabitada e realizar o procedimento de ejeção. Ele foi resgatado e socorrido pela Brigada de Salvamento em bom estado de saúde.

Veja fotos do modelo F-5 abaixo:

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    Modelo que caiu no Rio Grande do Norte foi adquirido em 1973 • Divulgação/Força Aérea Brasileira

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    Modelo que caiu no Rio Grande do Norte foi adquirido em 1973 • Divulgação/Força Aérea Brasileira

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    Modelo que caiu no Rio Grande do Norte foi adquirido em 1973 • Divulgação/Força Aérea Brasileira

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    Modelo que caiu no Rio Grande do Norte foi adquirido em 1973 • Divulgação/Força Aérea Brasileira

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    Modelo que caiu no Rio Grande do Norte foi adquirido em 1973 • Divulgação/Força Aérea Brasileira

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    Modelo que caiu no Rio Grande do Norte foi adquirido em 1973 • Divulgação/Força Aérea Brasileira

Entre as aeronaves que fazem parte da base, que fica em local estratégico, estão:

  • Embraer EMB-110, conhecido como “Bandeirante”, que é usado na formação de pilotos de transporte, patrulha e reconhecimento da FAB. O Bandeirante é operado pelo 1º Esquadrão Rumba, do 5º Grupo de Aviação.
  • Embraer EMB-314, o “Super Tucano”, cuja missão é formar novos pilotos de caça, como o F5, da FAB. O Tucano é operado pelo 2° Esquadrão Joker, do 5° Grupo de Aviação.

Já entre as aeronaves de asa rotativa, os helicópteros, a BANT conta com o H36 Caracal, utilizado para buscas e salvamentos, e operado pelo 1º Esquadrão Falcão, do 8º Grupo de Aviação.

Para a formação dos pilotos de helicópteros, são usadas as aeronaves H-50 Esquilo, operados pelo 1º Esquadrão Gavião, do 11º Grupo de Aviação.

Veja abaixo imagens das aeronaves:

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    Embraer EMB-110, conhecido como “Bandeirante”, usado na formação de pilotos de transporte, patrulha e reconhecimento da FAB • Divulgação/FAB

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    Embraer EMB-314, o “Super Tucano”, cuja missão é formar novos pilotos de caça, como o F5, da FAB, bem como em apresentações da Esquadrilha da Fumaça • Divulgação/FAB

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    O H-50 Esquilo, é utilizado para a formação de novos pilotos de helicópteros • Divulgação/FAB

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    Helicóptero H36 Caracal, utilizado para buscas e salvamentos • Divulgação/FAB

A Base Aérea de Natal fica em local estratégico do Rio Grande do Norte e receberá de 3 a 15 de novembro o Exercício Cruzeiro do Sul (Cruzex). O evento é um exercício multinacional e operacional organizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) desde 2002, que visa o treinamento conjunto em cenários de conflito, além de promover a troca de experiências entre os países participantes.

A edição do próximo mês reunirá 16 países, mais de 2.000 militares e cerca de 100 aeronaves, entre brasileiras e estrangeiras.

É o maior treinamento multinacional de guerra da América Latina, liderado pela Força Aérea Brasileira, com a participação do Exército e da Marinha do Brasil. Estão previstas mais de 1.500 horas de voo, com vários tipos de missões, incluindo ataque ao solo, superioridade aérea, escolta e reabastecimento em voo.

Participarão do Exercício: Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, França, Alemanha, Itália, Paraguai, Peru, Portugal, África do Sul, Suécia, Uruguai e Estados Unidos.

A Embraer, fabricante do “Super Tucano”, e do “Bandeirante”, é uma empresa brasileira, sendo a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, e conta com sede em São José dos Campos, no interior paulista. Usada para testes, a pista de São José dos Campos pertence ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), da Aeronáutica.

A empresa ainda conta com uma sede em Gavião Peixoto, na região de Araraquara, interior paulista, que tem a maior pista de pouso e decolagem das Américas, com 5000m, sendo a quarta maior do mundo.

Visão aérea das instalações da Embraer, no Aeródromo de Gavião Peixoto, no interior paulista • Divulgação

O acidente

O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado nesta terça-feira pela FAB para conter as chamas na vegetação provocadas pelo querosene da aeronave, uma F-5M. Antes da queda, o piloto conseguiu desviar a aeronave para uma região desabitada e realizar o procedimento de ejeção. O militar foi levado ao Hospital da Base Aérea de Natal para exames complementares.

O avião caiu em uma área de mata próxima a condomínios residenciais da cidade de Parnamirim. A aeronave foi gravada por populares pegando fogo na parte traseira. Outros aviões foram vistos em treinamento na região.

Piloto da FAB se ejetou de avião antes da queda no RN • Reprodução

O acidente será investigado pelo Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos (Cenipa) com o objetivo de identificar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente e evitar que novas ocorrências semelhantes ocorram.

O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou em entrevista à CNN que o piloto do caça F-5M foi “hábil” ao levar a aeronave para um campo aberto e ter se ejetado.

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    Explosão após o acidente no RN. • Reprodução/Redes sociais

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    Caça da Força Aérea Brasileira cai no Rio Grande do Norte. • Reprodução/Redes sociais

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    Caça da Força Aérea Brasileira cai no Rio Grande do Norte. • Reprodução/Redes sociais

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    Caça da Força Aérea Brasileira cai no Rio Grande do Norte. • Reprodução/Redes sociais

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    Caça da Força Aérea Brasileira cai no Rio Grande do Norte. • Reprodução/Redes sociais

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    O acidente ocorreu na cidade de Parnamirim, que faz divisa com Natal. • Reprodução

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    Avião da FAB cai na Grande Natal; não há informação sobre mortos. • Reprodução

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    Aeronave caiu em área de mata que fica ao lado de condomínios residenciais • Reprodução

“Conseguiu, mesmo com fogo já no avião, desviar da área que tinha casas e caiu numa área sem residência. O piloto conseguiu se ejetar e, graças a Deus, não tivemos vítima”, afirmou o ministro.

(Com informações do Estadão Conteúdo)