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O ministro da Saúde Alexandre Padilha anunciou nesta segunda-feira, 6, uma estratégia para acelerar a divulgação de informações sobre os casos confirmados e descartados de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, principalmente para o estado de São Paulo. Após um chamamento do ministério, dois laboratórios se colocaram à disposição para atuar como “retaguarda laboratorial” e realizar as análises. Segundo Padilha, o país soma 217 notificações e 17 casos confirmados — nos estados de São Paulo (14) e no Paraná (2) –. Duas mortes foram confirmadas em São Paulo.
“Temos uma brutal constatação de casos concentrados em São Paulo. Dos 225 casos , 192 estão dentro de São Paulo e discutimos medidas para apoiar o estado a confirmar ou descartar. Aquilo que Bahia, Espírito Santo e o Paraná fizeram”, disse o ministro.
Assim, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vão auxiliar a agilizar esse processo.
“O Ciatox da Unicamp vai ampliar sua capacidade para realizar 190 exames por dia. Isso pode ajudar a resolver a dúvida sobre casos confirmados ou não, pode resolver em dois, três dias.”
Segundo o ministro, ambas as unidades vão colocar seus laboratórios à disposição dos estados que necessitem enviar amostras para avaliação.”
O estado de São Paulo concentra a maior parte dos episódios registrados no país, totalizando 192 notificações, das quais 14 foram confirmadas — incluindo duas mortes –. De acordo com o governador Tarcísio de Freitas, 20 pessoas foram presas. Uma lista com os estabelecimentos fechados por suspeita de envolvimento na venda de bebidas adulteradas também foi divulgada.
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Em nota divulgada nesta noite, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) informou que, de manhã, havia o registro de 15 casos descartados e o número aumentou para 47 após análises clínicas.
Com a crise, uma Sala de Situação foi implementada pelo Ministério da Saúde e instituída formalmente no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira, 6, para acompanhar o aumento de registros, que supera a média 20 casos por ano e se intensificou a partir de agosto.
Antídoto para o metanol
Neste sábado, 4, o ministro da Saúde anunciou a aquisição de mais de 12 mil ampolas do etanol farmacêutico e 2.500 unidades do antídoto fomepizol para o tratamento de pessoas intoxicadas por metanol. O medicamento, mais eficaz para esse tipo de atendimento, foi obtido com um fabricante japonês e deve chegar ao país nesta semana.
“Nossa meta é de que esteja nesta semana o fomepizol e que seja transferido para os centros de referência para toxicologia para orientar melhor os profissionais que queiram usar esse antídoto”, disse o ministro.
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Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a abertura de um edital de chamamento internacional para aquisição de um medicamento chamado fomepizol, que é usado como antídoto para intoxicação por metanol. O fármaco não tem registro sanitário no Brasil.
O Ministério da Saúde formalizou ainda um pedido à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a “doação imediata de 100 tratamentos de fomepizol e manifestou intenção de adquirir outras 1.000 unidades do medicamento por meio da linha de crédito do Fundo Estratégico da OPAS, ampliando o estoque nacional”.
Como identificar uma possível intoxicação por metanol
O metanol é um tipo de álcool usado na indústria e que não pode ser consumido por desencadear a produção de substâncias altamente tóxicas ao ser metabolizado no fígado, como formaldeído e ácido fórmico.
Elas atacam o sistema nervoso central, o nervo óptico e os rins, causando comprometimento neurológico, cegueira irreversível e insuficiência renal em casos mais graves. O quadro pode evoluir para choque e óbito.
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É fundamental ficar atento a sintomas como cólica, sonolência, tontura, náuseas, vômitos, confusão mental, taquicardia, visão turva, fotofobia e convulsões.
A pessoa deve buscar socorro médico para receber o antídoto, um etanol usado em ambientes hospitalares, para cortar a metabolização do metanol.
Cuidados ao consumir bebidas alcoólicas
Em nota, o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) de São Paulo recomendou que bares, empresas e demais estabelecimentos “redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos oferecidos”. Para a população, os cuidados são:
- Adquira apenas bebidas de fabricantes legalizados, com rótulo, lacre de segurança e selo fiscal
- Evite opções de origem duvidosa e com preços muito abaixo do valor de mercado
- Procure ajuda médica em caso de sintomas
- Ligue para o Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001
- Se precisar de orientação especializada, entre em contato com o CIATox da sua cidade
- Entre em contato com o Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (0 xx 11) 5012-5311 ou 0800-771-3733 – de qualquer lugar do país
- álcool
- Alexandre Padilha
- Bebidas
- Ministério da Saúde
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