José Maria da Costa Júnior cumprirá 12 anos de prisão pelo atropelamento que matou a cicloativista Marina Kohler Harkot; sentença é acrescida por mais um ano pela omissão de socorro e pela direção sob efeito de álcool
José Maria da Costa Júnior cumprirá 13 anos de prisão em regime fechado pela morte de Marina Harkot
Na madrugada desta sexta-feira (24), foi anunciada a condenação de José Maria da Costa Júnior a 13 anos de prisão em regime fechado. O motorista foi julgado pelo atropelamento e morte da ciclista Marina Harcot, ocorrido em 2020, na Avenida Paulo VI, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. O julgamento, que durou mais de 10 horas, resultou na decisão da maioria dos jurados de considerar o réu culpado pelo assassinato.
O processo judicial teve início na última quinta-feira e culminou na condenação de José Maria a 12 anos de prisão por homicídio doloso qualificado, com dolo eventual, por ter assumido o risco de matar. Além disso, ele foi sentenciado a mais seis meses de pena por fugir do local do acidente sem prestar socorro e outros seis meses por embriaguez ao volante. Segundo os autos, o motorista estava em alta velocidade e sob efeito de álcool quando colidiu com a ciclista. Marina Harcot foi socorrida por médicos que passavam pelo local, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.
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A juíza Isadora Bote Beraldo Mouro, que presidiu o julgamento, ressaltou que o conselho de sentença, por pelo menos quatro votos, reconheceu a materialidade e a autoria do crime de homicídio consumado. A decisão negou a absolvição do réu e reconheceu o dolo eventual e a qualificadora do artigo 121. Além disso, foram reconhecidos a autoria e a materialidade dos crimes conexos, como a fuga do local e a embriaguez ao volante. Apesar da condenação, José Maria da Costa Júnior terá a possibilidade de recorrer em liberdade.
*Com informações de Soraya Lauand
*Reportagem produzida com auxílio de IA
