Jornada de 80h, empresa sem “esquerdista” e contra CEO mulher: as polêmicas de Tallis Gomes

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Jornada de 80h, empresa sem “esquerdista” e contra CEO mulher: as polêmicas de Tallis Gomes

O CEO da G4 Educação, Tallis Gomes, renunciou ao cargo após uma série de declarações que geraram forte repercussão nas redes sociais. A empresa, especializada em cursos de negócios para empreendedores, anunciou a mudança na liderança através de um comunicado oficial.

Entre as controvérsias que levaram à saída de Gomes, destaca-se um comentário machista publicado em suas redes sociais: “Deus me livre de mulher CEO”. Essa declaração foi o estopim de uma sequência de posicionamentos que vinham causando desconforto no meio empresarial.

Histórico de polêmicas

Anteriormente, Gomes já havia se envolvido em outras situações controversas. Uma delas foi a defesa de uma jornada de trabalho semanal de 80 horas, A atual carga horária estabelecida por lei é de 44 horas semanais.

Além disso, o ex-CEO também fez críticas a “esquerdistas”, sugerindo que não deveriam ser contratados por supostamente “não trabalharem tão bem”. A postura de Tallis Gomes sobre a preferência ideológica em um ambiente corporativo gerou debates sobre discriminação no mercado de trabalho.

Reações e consequências

As declarações de Gomes provocaram uma onda de críticas, especialmente de defensores da igualdade de gênero e de condições de trabalho mais humanas. Especialistas apontam que tais posicionamentos vão contra as tendências modernas de gestão, que valorizam a diversidade e o bem-estar dos colaboradores.

Em resposta à polêmica, a G4 Educação anunciou que Maria Isabel Antonini, sócia e CFO com mais de 10 anos de experiência na liderança de negócios, assumirá o lugar de Gomes. Esta mudança é vista como um passo da empresa para se alinhar com valores mais inclusivos e contemporâneos de liderança corporativa.

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