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O Ministério da Saúde do México anunciou nesta terça-feira, 8, que uma menina de 3 anos foi a primeira vítima fatal da gripe aviária H5N1 no país. A criança, também a primeira a ser infectada pela doença no México, foi diagnosticada no dia 1º de abril e não resistiu às “complicações respiratórias resultantes da infecção”. Nenhum novo episódio relacionado ao caso foi registrado.
Em um comunicado conjunto com os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente, a pasta informou que a garota era moradora do estado de Durango e a morte foi confirmada à 1h35 no horário local.
A criança estava hospitalizada na cidade de Terreón em estado grave após receber tratamento inicial com oseltamivir, mais conhecido como Tamiflu. Testes realizados pelo Instituto de Diagnóstico e Referência Epidemiológica (InDRE) constataram a infecção pela influenza A (H5N1).
Uma investigação com contactantes foi realizada para verificar a possibilidade de outras pessoas terem sido infectadas, mas, até o momento, trata-se de um caso isolado. O comunicado do ministério não traz informações sobre como a menina pode ter se infectado pelo vírus.
“Autoridades locais, estaduais e federais de saúde, meio ambiente e agricultura continuam com ações de prevenção e controle dentro do contexto da Saúde Única. Até agora, 38 contatos humanos do caso foram amostrados, todos com resultados negativos. Nenhum outro caso foi identificado em humanos, e o risco de isso ocorrer é considerado baixo”, informou.
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Morte nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, onde o vírus está em surto em aves e vacas leiteiras em algumas localidades, a primeira morte humana foi confirmada em janeiro deste ano pelo Departamento de Saúde do estado de Luisiana. O homem tinha mais de 65 anos, relatou comorbidades e contraiu o vírus H5N1 por meio do contato com aves domésticas e silvestres.
Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), desde 2024, foram confirmados 70 casos em humanos, dos quais 41 estão relacionados com rebanhos leiteiros e 24 com avícolas. A Califórnia, que decretou emergência em dezembro do ano passado, concentra a maioria dos episódios.
Gripe aviária
O vírus causador da gripe aviária pode causar de infecções leves do trato respiratório superior até quadros graves ou levar à morte. Entre os sintomas, estão: conjuntivite, sintomas gastrointestinais, encefalite e encefalopatia.
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O aumento de infecções aves está sendo monitorado nos últimos anos e, em 2023, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, emitiu um alerta sobre uma possível epidemia de gripe aviária diante do que é considerado o pior surto da doença desde 1990. Não há vacina para H5N1.
A recomendação da entidade para a população é de deve evitar o contato com ambientes de alto risco para infecção pela doença, como mercados ou fazendas de animais vivos, bem como aves vivas. Assim como em outras doenças infecciosas, é recomendado manter a higiene das mãos por meio de lavagens frequentes ou uso de álcool em gel.
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