Filme com Santoro na Amazônia quebra jejum e disputa o Festival de Berlim

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Filme com Santoro na Amazônia quebra jejum e disputa o Festival de Berlim
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Rodrigo Santoro e Denise Weinberg em “O Último Azul’, filme brasileiro que concorre ao Urso de Ouro  (Guillermo Garza/Desvia/Divulgação)

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O filme O Último Azul, de Gabriel Mascaro, uma co-produção entre Brasil e México, vai disputar o Urso de Ouro no Festival de Berlim de 2025. A indicação quebra um jejum de filmes nacionais na disputa que durava desde 2020, quando Todos os Mortos representou o país na mostra competitiva. Ambientado na Amazônia, em um Brasil distópico, o longa é protagonizado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro e vai estreia na competição que acontece entre os dias 13 a 23 de fevereiro.

A trama companha Tereza (Denise Weinberg), uma mulher de 77 anos obrigada pelo governo a se mudar para uma colônia habitacional de idoso para “desfrutar” seus últimos anos de vida, “permitindo que a juventude produza sem se preocupar com os mais velhos”. Antes do exílio compulsório, no entanto, ela embarca em uma viagem pela Amazônia. “Só o fato de ‘O Último Azul’ ter sido selecionado para a principal sessão da Berlinale já é uma grande vitória para o cinema brasileiro. Estou muito honrado em saber que nosso filme vai competir pelo Urso de Ouro, mas o prêmio maior já ganhamos, que é ver a cultura brasileira pujante novamente”, afirma o diretor Gabriel Mascaro em nota à imprensa.

Produtora do longa, Rachel Daisy descreveu o filme de Moscaro como uma trama que “que fala de resistência, esperança e o direito de sonhar”, e destaca que a produção teve participação de trabalhadores do audiovisual do Norte e Nordeste, além de colaboradores do  México, Chile e Cuba. “A seleção de ‘O Último Azul’ para a competição principal de Berlim só reforça o quanto o Brasil é capaz de produzir um cinema forte, profundo e competitivo. É emocionante ver o cinema independente chegando tão longe, feito com garra e talento –  muitas vezes, com muito pouco”, atesta Santoro.

O Brasil venceu o leão de Ouro em duas ocasiões: em 1998, com Central do Brasil, de Walter Salles, que também rendeu o prêmio de melhor Atriz, para Fernanda Montenegro, e em 2008 por Tropa de Elite, de José Padilha.  

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