Variações refletem dados da inflação dos Estados Unidos. A oscilação da moeda norte-americana mostra otimismo com o resultado do índice de preços ao consumidor de dezembro, que ficou pouco acima das expectativas. “O alívio na pressão inflacionária nos EUA tende a reduzir a valorização do dólar, o que pode beneficiar mercados emergentes, como o Brasil”, diz Volnei Eyng, CEO da Multiplike.
Inflação é determinante para o rumo da política monetária. Há expectativa de que o resultado do indicador possa abrir caminho para cortes de juros na maior economia do mundo. A avaliação leva em conta que os juros elevados funcionam como ferramenta para conter a alta dos preços.
Projeções sinalizam para manutenção dos juros neste semestre. Conforme os analistas, a perda de ritmo da inflação não será decisiva para alterar a postura do Federal Reserve, o BC dos EUA. Os juros dos EUA estão definidos entre 4,5% a 4,75% ao ano, após ajuste realizado em setembro. No entanto, o ciclo de corte foi interrompido pelo aquecimento do mercado de trabalho.
Será essencial que a inflação dê mais sinais de rumar em direção à meta de 2% para que o FOMC retome os cortes.
Zogbi, gerente de Research da Nomad
Bolsa
Ibovespa avança mais de 1% nesta quarta-feira. A variação positiva do principal índice do mercado acionário brasileiro também reflete otimismo diante da inflação acima do esperado nos EUA. Às 11h03, o índice subia 1,41%, aos 120.975,45 pontos. O volume financeiro da sessão supera R$ 2,3 bilhões.