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O dólar mantém sua trajetória de alta nesta quinta-feira, 27, sendo cotado a R$ 5,83 ao meio-dia, acima do fechamento anterior de R$ 5,80, marcando o maior patamar em mais de três semanas. A valorização da moeda é impulsionada pelo aumento da aversão ao risco no mercado, provocado pelo “tarifaço” de Donald Trump, que agora mira em produtos da União Europeia. Embora o mercado estivesse cético em relação às políticas protecionistas do republicano, o fim da trégua com México e Canadá, com a implementação de tarifas na próxima semana, elevou a tensão global.
O Ibovespa recuava para 124,5 mil pontos, também ao meio-dia, pressionado pela queda de mais de 4% nas ações da Petrobras, após a empresa reportar um prejuízo líquido de R$ 17 bilhões no quarto trimestre de 2024. A principal bolsa brasileira, no entanto, foi parcialmente amparada pelo desempenho positivo da Embraer, que triplicou seu lucro no último trimestre em comparação ao mesmo período de 2023. O cenário fiscal continua sendo motivo de preocupação, especialmente com as medidas anunciadas pelo governo de Lula, como o “pé-de-meia” e a liberação de saques do FGTS na modalidade saque-aniversário, que devem injetar mais recursos na economia, alimentando pressões inflacionárias. A reunião para confirmar a Medida Provisória que autoriza os saques foi adiada por Lula para a quarta-feira, 5, após o Carnaval.
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