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O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) adiou mais uma vez, em reunião nesta terça-feira, a decisão sobre a viabilidade financeira da retomada das obras da usina nuclear Angra 3. O Radar já havia mostrado que esse era o desfecho mais provável.
O principal defensor da postergação foi o ministro da Casa Civil, Rui Costa. A visita de Estado do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que exigirá a presença de vários ministros, foi um dos argumentos para continuar a discussão sobre a usina em outra data.
Nesta terça, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reapresentou seu voto favorável à aprovação, pelo CNPE, da outorga de autorização para exploração de Angra 3 e da definição do preço da energia da usina de acordo com estudo do BNDES, que propôs uma tarifa de comercialização de 653,31 reais por megawatt-hora para a usina.
“A não aprovação pelo CNPE resultará em aportes imediatos dos acionistas (da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional, a ENBPar), incluindo a União, de até 14 bilhões de reais”, alerta Silveira em seu voto.
O ministro de Minas e Energia também descreve ofício em que a ENBPar “reafirma que não possui capacidade financeira própria para apoiar a Eletronuclear, e a insuficiência de recursos comprometerá a execução das ações necessárias, podendo afetar o pagamento do combustível nuclear e levar à suspensão das operações das usinas de Angra 1 e 2”.
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