Brasil reúne representantes internacionais do cinema solar

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Brasil reúne representantes internacionais do cinema solar
Vans equipadas com placas solares: por meio de um conversor, transformam energia solar em elétrica para a exibição de filmes e apresentações artísticas
No Cinesolar, vans equipadas com placas solares: por meio de um conversor, transformam energia solar em elétrica para a exibição de filmes e apresentações artísticas – (Cinesolar/Divulgação)

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Em 2025, o Brasil é o grande protagonista de uma série de eventos ligados ao clima e à sustentabilidade, todos puxados pela Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), que acontece em novembro em Belém. Como as atenções estão voltadas para o país, o ano promete uma agenda bem agitada. A arrancada já foi dada com o primeiro Encontro Internacional de Cinemas Movidos à Energia Solar, organizado pela rede Solar World Cinema, com representantes de projetos de 12 países.

Aberto ao público, o evento começou na quinta-feira, 6, na capital paulista e termina na terça-feira, 11, em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. A ideia é promover a troca de experiências, discutir o aprimoramento do setor, discutir as questões do clima e a importância do cinema em todo esse processo. Estão programadas exibições de curtas e vídeos.

Na maior parte dos países que aderiram ao projeto, o CineSolar circula em vans, equipadas com placas solares, que possibilitam, por meio de um conversor, a transformação da energia solar em elétrica para a exibição de filmes e apresentações artísticas. No interior dos carros, os organizadores carregam os assentos da plateia e o telão, usados na montagem da sala improvisada de exibição móvel.

Apesar de todos terem uma estrutura parecida, a realidade de cada país dá características específicas a cada projeto. No Nepal, por exemplo, toda a estrutura é puxada por burros. Na Austrália, o cinema vai em um trailer. No Saara Ocidental o melhor jeito que encontraram foi usar um carro com tração nas quatro rodas. “É essencial conhecer as realidade e especialidades para determinar como podemos compartilhar experiências”, diz Maureen Prins, fundadora do Solar World Cinema. Além de apontar dificuldades e melhorias necessárias para o crescimento do projeto.

Onde e quando?

Caraúbas, distrito de Maxaranguape, Rio Grande do Norte , sábado, 8, das 18h às 20h30, na Praça Pedro Machado, ao lado da Igreja Matriz Nossa Senhora da Guia. Aberto ao público, com entrada franca. Em caso de chuva, a exibição passa para a Creche Municipal Professora Maria de Lourdes Barros (Rua da Macaíba, s/n).

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São Miguel do Gostoso, Rio Grande do Norte, domingo, 9, das 18h às 20h30, no Centro Cultural Espaço TEAR (Rua das Caravelas, 131, Centro). Aberto ao público e gratuito.

Dias 10 e 11, das 11h às 16h, no Centro Cultural Espaço TEAR e online (Encontro dos diretores dos projetos de cinema solar da Austrália, Brasil, Chile, Croácia, Estados Unidos, Holanda, Nepal e Saara Ocidental). Evento fechado.

Programação

Varken (Direção: Jorn Leeuwerink, Animação; Duração: 8min; Holanda/2022)
Um conto emocional que explora a conexão entre os seres humanos e os animais, em um mundo em constante transformação ambiental.

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Troco pilhas por sementes – Senha Verde (Direção: Gastón García; Live-action/Não ficção; Duração: 3min13s; México/2013)
Preocupada com o meio ambiente, uma menina de 12 anos coloca em prática uma ideia ,que incentiva à comunidade a trocar pilhas por sementes.

Alba (Direção: Elva Arrieta; Animação; Duração:7min42s; Peru/2020)
Leti é uma menina que vive em um mundo onde não pode brincar com outras crianças. Em meio a seu descontentamento, tentará dar um jeito para conquistar a liberdade.

A Torneira Perfeita (Direção: Walter Tournier; Animação/Ficção, Duração: 7min35s; Uruguai/2008)
Dirigido por Walter Tournier, um dos mestres latino-americanos em stop motion, a animação conta a história de Humberto, um senhor que trabalha, dia e noite, em um projeto para desenvolver sistemas de controle automático de torneiras, para conter o desperdício da água.

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Vídeos dos projetos de cinema solar no Nepal, Saara Ocidental, Holanda, Croácia, Chile e Brasil (Duração: cerca de 15 minutos

Açaí (Direção: André Cantuária; Comédia; Duração: 18min; Brasil/2019)
Conta a saga de Dionlenon, homem de 30 anos, acostumado a viver ao lado da mãe, com quem mora na periferia de Macapá (AM). Ele sai em busca de dois litros de açaí para almoçar, mas não imagina que a viagem será longa.

Contos Mirabolantes: O Olho do Mapinguari (Direção: Andrei Miralha e Petronio Medeiros; Animação; Duração: 9min18s; Brasil/2023)
Cansada de ouvir sempre as mesmas histórias, a pequena Maria Estrela inventa um “conto mirabolante”. Nele, o Terrível Mapinguari da Amazônia — monstro enorme, que tem uma boca na barriga — perde seu único olho na floresta e precisa de ajuda para encontrá-lo.

Ministra do Lixo (Direção: Harcan Costa, Documentário; Duração: 15min; Brasil/2024)
Conta uma parte da história da suíça Anna Raboud, uma figura ilustre e respeitada em São Miguel do Gostoso (RN), que contribuiu com as causas sócio-ambientais por meio de trabalhos voltados à comunidade local durante anos.

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