A saída da BlackRock foi a quinta grande baixa na coalizão e a gota d’água para a suspensão temporária, após as baixas de Morgan Stanley, Citigroup, Bank of America e Goldman Sachs.
Criada em 2020 para apoiar investidores na mitigação de riscos financeiros relacionados às mudanças climáticas e na transição para uma economia de emissões líquidas zero, a NZAM informou que retirará de seu site a lista de signatários, suas metas de emissões e estudos de caso, enquanto consulta seus membros e comunica as atualizações de forma transparente.
Apesar dos ajustes, a organização reafirmou seu compromisso de continuar apoiando investidores globalmente na transição energética, alinhando suas estratégias aos objetivos financeiros de longo prazo.
A decisão ocorre como parte de uma ampla revisão de sua estrutura, impulsionada por mudanças regulatórias e expectativas divergentes de clientes, especialmente nos Estados Unidos.
A NZAM, que atualmente conta com mais de 325 signatários gerindo um total de US$ 57,5 trilhões, compromete seus membros a apoiar a meta de emissões líquidas zero até 2050. Isso inclui ações como influenciar decisões corporativas por meio de votos em assembleias.
Embora a saída da BlackRock possa influenciar outras empresas a seguir o mesmo caminho, rivais como a State Street Corp, outra grande gestora de ativos, declararam que continuam comprometidas com a NZAM. O papel dessas iniciativas no futuro dependerá do equilíbrio entre as demandas regulatórias e a pressão dos investidores por compromissos climáticos claros.