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Para terminar o dia agitado, o príncipe William visitou nesta segunda-feira, 3, um dos principais cartões postais do Rio de Janeiro: a praia de Copacabana. Por lá, ele se encontrou com guarda-vidas, participou de uma simulação de resgate marítimo e conversou com os socorristas sobre a importância do trabalho de preservação ambiental na praia. O futuro rei foi recebido por Tarciso Junior, secretário de Estado da Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
O príncipe também conheceu participantes do Projeto Botinho, que oferece atividades educativas e recreativas em diversas praias cariocas. Ao todo, cerca de 5 mil crianças e jovens, de 7 a 17 anos, integram a iniciativa voltada para a conscientização sobre segurança no mar, prevenção de afogamentos e conservação ambiental. Em clima descontraído, William ainda se jogou em uma partida de vôlei de areia com alunos do Instituto Levante, uma escola dirigida pela atleta olímpica brasileira Carolina Solberg.
O vôlei não foi o único esporte praticado por William nesta segunda. Mais cedo, ele jogou futebol com crianças no estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. O saldo foi um empate técnico: levou alguns dribles da criançada, mas conseguiu marcar um suado gol de pênalti. No gramado, parou também para muitas selfies com crianças e adolescentes que fazem parte de projetos de futebol em toda a cidade e o estado. Bem-humorado, respondia sempre “obrigado”, em português carregado de sotaque.
Antes de aproveitar a partida, ele recebeu as chaves da cidade do Rio, em um evento no Pão de Açúcar. Trata-se da sua primeira visita ao Brasil, com roteiro entre Rio e Belém, no Pará, onde participará como representante do rei Charles III na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).
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Giro pelo Rio
Nos próximos dias, ele participará de uma série de eventos com autoridades brasileiras, líderes indígenas, iniciativas comunitárias e chefes globais em inovação. Além de passagens para conhecer a biodiversidade brasileira, William marcará presença na Cúpula Global do Programa United for Wildlife, resultado de uma parceria entre o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a Interpol, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime e a Polícia Federal.
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A viagem pelo Rio termina com a cerimônia do Earthshot Prize, prêmio ambiental fundado por William, na quarta-feira, 5, no Museu do Amanhã. A decisão por sediar a premiação no Rio marca a primeira vez que a láurea será concedida na América Latina e “reforça o protagonismo do Brasil na agenda climática global”.
O prêmio foi criado em 2020 através de sua Royal Foundation, com o objetivo de incentivar novas ideias para solucionar problemas ambientais. Segundo o príncipe, o Earthshot foi inspirado em uma visita que ele realizou à Namíbia e seu nome é uma homenagem ao projeto “moonshot”, do ex-presidente americano John F. Kennedy, que levou ao pouso lunar em 1969.
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