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Ele é um dos cheiros mais marcantes das manhãs. Está presente em encontros, pausas do trabalho e momentos de foco. O café, além de querido no dia a dia, tem sido cada vez mais estudado pela ciência — e os resultados são animadores.
Pesquisas mostram que, quando consumido com moderação, o café pode trazer benefícios reais para a saúde. Em geral, a recomendação é tomar no máximo entre três e quatro xícaras pequenas de café, a menos que haja uma contraindicação.
Elenco, a seguir, cinco boas razões para incluí-lo na rotina e três pontos de atenção.
Redução do risco de diabetes
Junto a um estilo de vida equilibrado, o consumo regular de café está associação a um menor risco de desenvolver o diabetes tipo 2. Compostos do grão como a cafeína e os ácidos clorogênicos parecem melhorar a sensibilidade à insulina e preservar a função das células do pâncreas responsáveis pela produção desse hormônio.
Proteção cardiovascular
Tomar de 3 a 4 xícaras está ligado, segundo estudos, a uma menor propensão a doenças do coração. O efeito pode vir das propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes do café, que ajudam a proteger os vasos sanguíneos. Mas atenção: fatores genéticos podem fazer com que algumas pessoas metabolizem a cafeína mais lentamente — e, nesse caso, os efeitos podem variar.
Impacto cerebral
A cafeína estimula o sistema nervoso central e pode ajudar a melhorar a atenção, o humor e a memória de curto prazo. Estudos também apontam uma relação entre o consumo regular de café e a menor incidência de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.
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Poder antioxidante
Além da cafeína, o café contém antioxidantes naturais que ajudam a neutralizar os radicais livres — moléculas ligadas ao envelhecimento e a várias doenças crônicas. Esse efeito, o de combate ao chamado estresse oxidativo – pode estar por trás da associação entre o café e a redução do risco de certos tipos de câncer, como o de fígado.
Saúde mental
Quando acoplado a uma dieta balanceada, hidratação adequada, boas noites de sono e atividade física, o café se torna um aliado da disposição, melhorando o foco e o bem-estar mental.
+ LEIA TAMBÉM: A coluna ‘Alimente-se’, de VEJA SAÚDE
Sensibilidade à cafeína
Mas nem tudo são flores ou grãos de café. Para começar, existem pessoas mais sensíveis à cafeína que sentem efeitos como ansiedade, insônia, tremores ou taquicardia, mesmo com doses pequenas. Se for o caso, vale reduzir ou ajustar os horários de consumo, com acompanhamento médico.
Estômago sensível
Em algumas pessoas, o café pode agravar quadros de refluxo ou gastrite. Se você sente desconforto digestivo após tomar café, vale conversar com um profissional para avaliar a melhor abordagem.
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Cuidado na gestação
Durante a gravidez, recomenda-se moderação, além de uma boa conversa com seu médico e nutricionista: o excesso de cafeína (mais de 200 mg por dia, o que equivalente a 2 xícaras grandes) pode estar ligado a maior risco de parto prematuro ou baixo peso ao nascer.
Recado final
Então, se você gosta de café, pode continuar saboreando sua xícara com mais confiança — desde que com equilíbrio e atenção às suas individualidades. Afinal, saúde e prazer caminham juntos, até no cafezinho do dia a dia.
* Lara Natacci é nutricionista, Ph.D. pela Faculdade de Saúde Pública da USP, diretora da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição e colunista de VEJA SAÚDE
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